Reconheço, já não tem importância,
A diferença já teve a sua relevância,
Foi necessário à alma essa consciência,
Coloco ponto final, retiro a reticência.
 
 
Assim foi também com a semelhança,
Necessária numa determinada mudança,
A universalidade na globalidade alcança,
O motivo pelo qual o universo avança.
 
 
Por quantos nomes é conhecido o vento…
Um vendaval, uma brisa, uma rajada,
Refresca-te e pode tirar-te o sustento,
A terra que nos come também alimenta.
 
 
Sol que aquece é o mesmo que queima,
A água mata a sede mas também afoga.
É a dualidade necessária que antecipa
A mudança deste ser que nos abriga.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Bruno Dias
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