Voa, minha alma, voa
Singrando espaços sem fim
Sê como um rio que passa
E leva a tristeza de mim.
Do Céu faz o teu porto
E da esperança meu caís
Eu sou náufraga de amor
E sucumbo a vendavais.
Voa, minha alma, voa
Singrando espaços sem fim
E leva contigo a saudade
Que vive pousando em mim
Lourdes Bernadete C. Bispo
© Todos os direitos reservados
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