Tratados morais
E xícaras distorcidas do inferno psicológico
Mastigando restos retardados dos verbos
Sem agulhas ou vibradores
E o que nos sobra, senão esta vida banal e calorenta?
Esta sobre vida...
Estes restos mal entendidos
Inculto na visão parcial da existência
Desistente e oprimida
Correm pelas vias mortais dessa podridão que nos alimenta
Excrementos fosforescentes
Obscuros momentos de (des) apego da razão
Quebrar a cara e pisar em jacas
Com placas renomadas por nossa derrota diária
Oh, meu furo unilateral, porque não sangraste desvairadamente até a ‘vida’ que eles nos desejam?
Sem porquês elementares
Ou curvas intelectuais
Transpassam estas (des) cargas
E se espalham em míseros momentos sorridentes,
Este é o futuro (in) coerente que desejamos?
CA-K:
21/10/2008
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