Na poesia me consumo!

Na poesia me consumo!

 
 

Venho de longe
Do berço, do peito, do sonho,
De tempo risonho
Que da luta a rudez esconde.
 
Cheguei há horas
Em bicas, sem ar, sem demora,
Correndo por fora,
Transformando em galhos as toras.
 
Trouxe comigo
Resíduos, amigos, amores,
Eminentes atores.
No cultuar das raízes prossigo.
 
Sigo meu rumo.
Vou indo, voando, sorrindo,
Aos poucos subindo.
Na inebries da poesia o consumo
 
Manito O Nato