Pusilânime alma,
te acalma...
O picadeiro te espera!
A rir por ti bocas rasgadas, desdentadas.
A galera,
teu açoite em gargalhadas.
Pusilânime alma,
te avulta...
Quiçá o alarido te indulta,
a sugar-te, por paga, o desespero.
Tua culpa
mitigue com esmero.
Pusilânime alma,
te desfaça...
Pulveriza-te em meio à desgraça,
habitáculo de horror!
Lança-te na tormenta que passa
aberta na fresta do amor.
Manito O Nato
Em 17/10/2008
Manito O Nato
© Todos os direitos reservados
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