MORAL DA HISTÓRIA

 

 
Quando jovem
Sem rugas ou dor
Era persona grata, querido e solicitado
Nem precisava do dinheiro
Ou mesmo pedir perdão
 
Na fase adulta, já formado
Mais moedas e sempre paquerado
Fazia charme com o cigarro
Salto alto, galanteador
Óculos ray-ban, esnobe, também paquerador
Percorrendo o mundo inteiro
Pensando que era o rei da cocada preta
Trocando sempre de carro
A moto ou a antiga lambreta
 
Em mocambo com a testosterona
Afinado com os gametas
Os anos passam e nem se percebe
Com todo respeito e educação
Para com as Patricinhas ou a plebe
 
Bate-coxa, bolero ou discoteca
Quanta sola ficou no chão
A melodia, samba ou rock and roll
Foram os alvos das cacetadas
E com todas as bonecas
Apaixonei e balancei coração
Quase de tudo rolou
 
Ufa! E agora, como estou?
Cansado de levar porradas
Vários x-ray
Com a coluna em dor
De bengala
Pose no banco sentador
Sem a postura do rei
A bunda está inchada

Tudo pode acontecer