NECESSITUDES IX

(Menos que nada sem você)
 
 
 
 
Tudo o que tenho
Ainda que pareça pouco,
Se torna menos que nada
Quando olho no sofá,
E não te vejo.
 
Quando entro no quarto
E sobre a cama apenas
Os dois travesseiro,
Um a minha espera
E o outro eternamente esperando por ti.
 
Quando caminho pela casa vazia
Nos fins de semana
Momentos em que mais a solidão me castiga,
E todo o que vejo,
Tudo o que toco;
Tudo o que faço;
Tudo o que ouço;
Tudo o que me envolve,
 
...Como a ousadia do meu violão por exemplo,
Que vive insitindo em tocar
A canção que você mais gosta de cantar.
 
Tudo o que tenho
Que se parece pouco
Acaba menos ainda,
Quando meus olhos se enchem d’água,
Pois sinto tua presença
Recostando minha cabeça no teu seio,
Pra acalmar minha dor,
E dar fim na minha tristeza.
 
Tudo o que tenho
Que se parece pouco
Acaba sendo menos ainda
Porque você me faz tanta falta,
Que nem meu trabalho
Que amo fazer,
Tem mais razão
Longe de você que é meu primeiro amor.

 

A poesia é como um filho para o poeta, quando ele escreve um poema que as pessoas leem e gostão, seu filho é belo e admirado. Quando sua poesia passa despercebida ainda que pelos olhos de quem ama ler, seu filho jamais passará de apenas uma criança. Por isso amo escrever e escrevo com o coração que é pra que minha poesia seja bela e possua o lírismo que farão as pessoas gostarem do que escrevi.

Palmas - TO 29/09/08

LUIZ PEREIRA DA COSTA
© Todos os direitos reservados