Nos versos de uma pequena poesia
Aprisionei meu pobre coração...
E enquanto o sentimento seu fluía,
Alimentava a minha inspiração.
Contei os meus amores, minhas lágrimas,
Passei toda tristeza pro papel...
Falei dos meus anseios, minhas lástimas,
Da dor que agiu em mim como cinzel...
E a essência do meu coração sangrava...
E sobre as letras vis se derramava
Brilhante, ardente e quente como lava
Tirando as impurezas da poesia,
Vestindo-a na perfeita melodia
Que Orpheu à sua Eurídice entoava.
Wesley de Andrade
26/9/2008
Wesley de Andrade
© Todos os direitos reservados
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