Prelúdio A Primavera



Sem sol ou arco-íris brilhante
O fim da vida inesperado
Facas e vozes
Inaladas outrora por prazer
Regozijam agora o poder das flores que não morrem
 
O laboratório do (in) finito
Piscando contradição
As árvores secas e as velhas contorcidas na sacada da escravidão
Madeireiras abolicionistas
E pessoas (in) felizes (des) preocupadas com a existência
Tão (des) crentes no seu futuro (in) certo
 
Se haverá ar amanha
Ou água hoje para sua hora do banho
Futilidades medíocres!
E doces para as crianças famintas sem cérebro
Sons para alucinar
E vozes (In) ativas para lhes dizerem a ‘verdade’...
 
Antes que as flores desabrochem e vejam este colapso retardatário
Retornarão a cada primavera e solstício de confusão
Sem apostas na (in) fidelidade dos humanos
Que matam e comem por prazer
E amam o seu caminho, ofuscados por belezas (des) necessárias
Rejeitando a sua própria natureza
 
CA-K:
20/09/2008

 

Antes que a vida se acabe na terra, alguém lembrou que morreremos sem nos darmos conta de tudo que matamos...

(...)

CarbonKid87
© Todos os direitos reservados