O mais alto grau,
A plenitude,
O requinte...o auge,
O que há de principal,
De melhor,
De mais puro,
O essencial ...
O extrato elevado ao último apuramento.
O ser que degenera,
Surpreende,
O que há de mais magnífico,
O que é somente impossível,
É o que constitui-te.

A Quinta essência da beleza
A delicadeza inconsciente de tuas mãos
É mais alto do que qualquer riso
E mais perigoso do que correr o risco.
A simples euforia extravagante que induz a tal
É a mesma que mantém o estupor desta vida degenerada.

O contraste existente no mal irracional
Como o vento que sopra a bandeira nacional
Os pássaros que nela defecam ao inválido juízo
E que a plenitude do verde-azul-amarelo-branco se entrega ao vício.

Não entendia a última realidade, ainda que um tanto confusa
Ouvia-te exigir palavras mudas
As que possam alcançar os céus azuis e indefinidos
Ou que pelo menos pudessem alcançar aos teus ouvidos .

Considero-a como uma poesia primária... meio confusa... mais com um charme especial.

Salvador

Fábio Avanzi
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