Aquele doce sabor
Impregnado em meu pensamento
Confundiu-me a ébria lógica
Tu afastaste-se de olhos ainda cerrados
Sussurrou em leves ventos de tempestade:
[- Delícia!
Abriu-me um sorriso amarelo
Com os olhos semicerrados
Ainda lembro a cor daquele sabor
Era laranja! Daqueles baratos que saem facilmente
Limpei o laranja de meus lábios
Mas não consegui limpar as marcas de batom
Das minhas lembranças
Cena de beijo na boca. Em um encontro de amigos, Rachel e o eu-lírico,ambos embriagados, beijam-se , marcando o eu-lírico nos lábios com a cor laranja deixado pelo batom barato e também no plano psicológico pela torrente de sensações que o confundem e o impedem de elucidar melhor a sua impressão.São Paulo/ Set 08
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença