Cerram os limbos
Em alcachofras abertas
No perpetrar do amor
Abelhas florescem
Por flores de néctar
Num sussurro do amor
Águas lentas e puras
Pingam pela floresta
No murmúrio do amor
Pingos de neve choram
Pelo clamor do luar
Na cinzenta cor do amor
Cotovias chilreiam
Em ventos na lentidão
Da amargura do amor
Crianças ao arco
Brincam em palácios
Na ingenuidade do amor...
Pedro Valdoy
© Todos os direitos reservados
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