Ainda que lhe venha a noite
e o frio lhe traga um açoite,
que possas o calor encontrar.
Mesmo se nessa noite
a fome lhe sorrindo ficar
eu quero poder lhe encontrar.
Se um espírito doente seu corpo minar
e tua esperança em viver se enterrar,
um abraço demorado,
em silêncio, eu quero lhe dar.
Porém,
espero que nada disso aconteça,
que a providência
sempre e sempre lhe abasteça
em tudo que você precisar.
Que a Luz sempre lhe venha,
o Criador sempre lhe tenha
e sintas o melhor ar.
O Sol nascente lhe desejo,
que a mãe Lua lhe dê um beijo
e o mais longo afagar.
São Paulo/Capital.
poeta Devany
© Todos os direitos reservados
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