Saudando o último espectro de luz da senhora Esperança
Enxergando nada mais senão escuridão - de outra forma.
Esperando nenhuma gratidão ou toque de mão
Nenhum olhar em vão ou abraço irmão - o que me importa?
E lá fora os gritos são sem nexo e há prantos de dor
Todos os falsos lamentos e suas cerimônias,
Mas também imaginei semblantes caídos em amor.
Enterrado nos montes
Onde o sol não brilha mas o vento faz tremer
Apenas a algumas milhas daí - pereço e vivo -, encaixotado.
Meu corpo não foi totalmente encontrado
Mas meus pensamentos...
Ah! Estes sobrevivem à liturgia dos tempos.
E neste caixão, neste cubículo fechado,
Encontrei a Verdade. E a Verdade era eu.
Mas era Eu enterrado.
caixão, funestidade, enterro, morte
markquerido
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