PINGOS DE GENTE

Os dias mais felizes da minha vida,
Em que preocupado eu nunca estive,
E brincava, mas de forma comedida,
Na infância liberal como a que tive!

Era bom fazer da vida um folguedo,
E com trabalho nunca me preocupar,
Todo sonho infantil é um brinquedo,
Eu só parava de brincar para estudar!

Mas o tempo passou, tão de repente,
E, com ele, a minha vida de criança,
Só ficando a saudade entorpecente!

Para sempre, levarei essa lembrança:
Fui feliz entre esses pingos de gente
Que do futuro são a única esperança!

Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 07 de abril de 2008