“Pão, terra e liberdade”
Diz o cartaz colocado
Na estrada... ao lado
Por alguém que tem ficado
Como o cartaz, de lado
Sem ter caminhado
No que nos é traçado
Sendo sempre enganado
Sendo sempre explorado
E assim, marginalizado...
É um grito calado
Um choro magoado
Um sussurro velado
Pedido de um renegado
Que quer ser contemplado
Com o básico necessitado
Que quer ver num futuro melhorado
Seu sonho poder ser sonhado.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença