Morte ao passado
De coração irado
Vida ao futuro
De coração mais puro
O passado já morreu
O presente já chegou
Aqui estou eu
Sorrindo como quem já chorou
Um dia verão a verdade
Que quem é feliz vive infinitamente
E nisso não há nada de crueldade
Pois só o que tenho em mente
É o amor que me abençoa
É o amor que me rodeia
E mesmo quem me caçoa
Um dia senta-se à ceia
Para pedir o perdão
Pobre coração
Traiçoeiro e malvado
Mas já faz parte do passado
Agora sei dizer não
Aos tristes, só resta chorar
Porque o futuro só visita
Quem vive a vida à cantar
E não quem a imita!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele