A poesia que nasce
É a do tempo perdido no espaçp
O gesto que faltou, ausente...
Por derradeiro e último princípio
Marca um momento de decisão
A minha indizível solidão...
Num espaço incomum e inaudito
Afora a idéia vã do pensamento
Meu sonho é embarcar nas tuas ondas
E mergulhar no teu mar
Teu sol já não me alcança...
Tua brisa já não me areja
Não comprei o teu peixe
Mas, mergulhei no teu rio
Sem confusão e histeria entro em desvario
Minha frustração não é lógica
E esquece de esperar tua ordem
Inerte e absorta, estranha até
Se quer saber, choro atônita
Por toda a eternidade o amor
Ao alcance do mar...

Faculdade

Suziane Matias de Andrade
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