Deixar-se ir
Por impulso,
Por ‘vontade própria’,
Por imaginação antecipada,
Por loucura, talvez...
O que resta destes segundos?
Milhares de segundos vividos, incontáveis
Destas horas e sensações absorvidas pelas bordas arrasadas,
Sobra-se nada,
Nem poeira defecada por ignorância!
O ir, já está ido
E agora, no nada de alguma coisa,
São migalhas distorcidas do que era imaginado/esperado
Agora, excesso de vômito
Pensamentos desprendidos
Engasgado com respostas (in) dóceis
Exposta na cara esconde-se ali
O que não existe, acredita existir,
Então, da insegurança existente brotará algo (ir) reparável
Pro seu coração acalmar
E o tal ‘retorno’ á realidade acontecer menos dolorosamente
Suspenso na gaiola imaginária está
A respirar, comer, beber novamente
Eternamente estrela decadente.
CA-K:
30/10/07
Positivismo? ? ?
Sei lá... Ninguém tem aí um nariz de palhaço para me emprestar?
© Todos os direitos reservados