E depois da arte sua,
Da loucura, do perigo
Em mim descansa, linda, nua
E eu te cubro em forma de abrigo

Seu sorriso evidencia
Foi divino, foi sensacional!
Sua mão trêmula me  acaricia
Sinceramente? Me sinto o tal!

Age exatamente como deve
Sabe do poder que tem
Sabe que com você meu corpo ferve
Faz-me mais feliz do que ninguém

Lânguida, faceira
Você agora já está em pós-gozo
Toda lenta, bem rasteira
Deslizando e gemendo gostoso

Se move em slow-motion,
E me olha num torpor,
Que vou te dizer uma coisa:
Como é bom... Como é bom te dar amor!

O Poeta do amor
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