Você, sábia, me pede, sutilmente, pra não lhe querer tanto

Mas, ao mesmo tempo, envolvida por raros bons tratos, não quer que eu me vá.

Eu não sei o que fazer. Sei do perigo que corro, mas me prendo por vontade própria.

E vou indo...Te querendo, te cuidando, te protegendo, te defendendo...

Planejando encontros e acrósticos, e-mails e meios a ver se te prendo pra mim.

Teimosamente eu quero o que não posso querer.

E já pago o preço dessa vontade proibida.

Tua falta constante

Faz do meu pensamento um viajante.

A saudade é insistente.

As lembranças, envolventes!

Do “mergulho” que não queria fazer, já me sinto encharcado.

Era correto o diagnóstico do teu chefe, eu já estava apaixonado.

Suas palavras pra mim, sobre o que represento pra você

São bálsamos nessa minha vida que também não é fácil.

Nossa sintonia nos pensamentos,

Frases que nem precisam ser terminadas porque a compreensão já vem.

Sua vontade de aprender, seu raciocínio rápido.

Seu sorriso, seu olhar,

Sua risada, que, parafraseando o compositor,

Já tá virando meu hino de amor.

Seus abraços, seus beijos.

Sua cor de pele, suas mãos

Sobrancelhas, boca e olhar

Pés e coxas,

Cintura e andar,

Tudo, enfim, que de você vem

Chegam até meu coração e alma

E daqui não querem ir pra nenhum outro lugar.

E NÃO VÃO!!!

O Poeta do amor
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