Comecei a versejar numa varanda
Com a inspiração me vindo airosa,
Tecendo versos e rimas tal ciranda,
E aprendi a lapidar a minha prosa!
Ela teve uma grande importância
No que eu pude compor até agora,
E se a lira me fugia em relevância,
Eu recorria à varanda em boa hora!
Ontem foste para mim a musa rica,
E da eterna tempestade a bonança,
Tua grandeza no meu ego edifica,
Reativa! Quero tê-la como herança,
Pois a verve do meu verso justifica
Tê-la viva, inserida na lembrança!
Autor: José Rosendo
Não moro mais na casa que tinha a varanda mencionada neste soneto. Ela é inesquecível para mim, pois foi nela que eu comecei a fazer poesias no dia 19 de fevereiro de 2006. Saudades eternas!Nazarezinho, 01 de outubro de 2007
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele