Nunca pensei, profundamente, no futuro,
Talvez possam me chamar de pusilânime,
Mas meus dias são melhores, sem escuro,
Sem pesares, sem rancores, são unânimes!
 
Não tenho medo do amanhã, deixo-o vir!
Pois, não deixando, ele virá normalmente,
Se prendendo em outro tempo é se afligir  
E padecer com antecedência no presente!
 
Pois, dois dias, para mim, não têm valor,  
E o seu tempo me incentiva a promulgar
Quão verdadeira é a premissa que ditou:
 
Esses dias que nunca vão me incomodar,  
Olvido o ontem que é o hoje que passou,   
Também o amanhã que é o hoje que virá.    
 
Autor: José Rosendo

Só vivemos um dia de cada vez.

Nazarezinho, 08 de outubro de 2007