Pássaro Irrequieto
(Célia de Lima)
Ah esse abraço suado,
de quem cruzou os sete mares
da poltrona ao sofá...
E esse beijo molhado
de quem fala pelos cotovelos
e canta pelas cotovias...
-Essa voz que me é canto
de pássaro irrequieto...
E esse amor que diz tanto
nesse olhar de céu aberto...
Ah, menino levado,
me levando consigo
pela arte do dia...
Esse sonho, esse espaço
de caber nesse abraço,
é minha paz, minha alegria.
Em casa, sorrindo, com as travessuras. Nossas.
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