Tu que se pintas
Faz arte, brinca
Tens em teu coração
Sempre presente a emoção
De que a esperança
Dentro de ti dança
E do sorriso pintado
Atrás do palhaço animado
O homem amargurado
Pelo amor machucado
Ao poeta busca
Em forma de fuga
Para poder se encontrar
Poder amar...
E ser amado
Com carinho consolado
Ter teu peito afagado
Por ela, que nem sabes quem é
Mas a ti, palhaço, faz tremer da cabeça ao pé
E o espetáculo não pode parar
Há de se fazer rir,
Ferido ou com o peito a amar
O espetáculo não pode parar.
Fabrízio Stella
© Todos os direitos reservados
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