Me acusas de estar cega
e não enxergas que te sou espelho,
um cego não tira outro do buraco,
eis o porquê de tua praga que não pega.
Não me fere tua ameaça,
minha boca é pra dizer
- jogo do samsara?!
te feres porque não me fazes mordaça.
Acalma-te no teu canto
que eu me acalmo no meu,
se a cegueira nos maltrata,
trata da verdade que nos soa a espanto!
Baladeva diz que estou cega! Minha consciência fragilizada te pede desculpas!Goiânia, 28/03/07 - 14:30h
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença