*Marcas de um amor*

Nervosismo que não mais deveria existir
Essa voz que em meias palavras me faz sorrir
O êxtase em uma verdade que é passado
O medo das escolhas, tempos e sentimentos antagônicos e entrelaçados

Por muito admiro distante
Não me contenho, arrisco em tom errante
E me enxergas como sou, nua de indiferença, com o amor estampado como principal crença
E sabes que é verdade, duvidas, há também dualidade, e assim nos abandonamos desconfortáveis com tal vivência 

Me despeço, nada mais a fazer
Um outro ano até me perder em você
É errado, insensato, mas aqui estamos muito antes de tudo acontecer
Se em ti não há marcas, elas se propagam por todo meu ser