Os bosques da Galiléia,
Com as pupilas do lago azul
Encravado no vale do norte,
São os olhos verdes de Israel.
E o grande deserto
Das terras do sul
É seu braço quente
A jogar o seu mel.
Ele despeja seu amor
Pela força das rochas antigas,
Em sufocante paixão que não se acaba.
Todo o seu calor
Gruda e não se desliga
Nem mesmo das águas do golfo de Ácaba.
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