Poema num papel de pão...

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Poeta de olhar tristonho
Na avenida dos sonhos
Alcança sua inspiração

Vá ao balcão "solidão"
Peça a caneta ao garçom
Rascunhe o amor e a paixão

Poeta de ébrios passos
Nos sóbrios desembaraços
Rabisque mais uma ilusão

Suas lágrimas estravazam
Gotejam na vida e mancham
Suas letras e o seu coração

Nos vãos dos dedos da mão
Vazam versos de emoção
E caem num papel de pão

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Na garganta, a lágrima enrosca
No peito, a saudade aumenta
Num rascunho, põe seus versos
E nasce mais um poema...
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Aqui ... feliz ... 02/03/2007