Ao saíres da minha vida eu reservei
Uma porta sempre aberta só para ti,
Na esperança de voltares eu esperei
Que esse dia acontecesse, eu antevi!
 
E, atento aos teus passos, um dia vi
Tu desceres um degrau do pedestal
Onde estavas, e, então, compreendi
Que não eras para mim tão desigual!
 
Pois o teu ato praticado ao me deixar
Não convenceu, numa hora tão incerta,
Pelo menos a mim que só sei te amar
 
Nesta vida, eu te juro, sempre alerta:
Guardei todo o meu amor para te dar
Ao voltares, a porta inda está aberta!
 
Autor: José Rosendo
 

Nazarezinho, 02 de março de 2007