Lá longe e eu essência
E o universo flutuante
Deitados nossos corpos
Cama de nuvens
Céu irradiante.
Lá longe e eu celta
E as pradeiras verdejantes
Deitados nossos corpos
Cama de terra
Céu de amantes.
Lá longe e eu hindu
E os caminhos ressecados
Deitados nossos corpos
Cama de trevas
Céu de violentados.
Aqui perto e eu ninguém
E o tempo escuridão
Separados nossos corpos
Cama de saudade
Céu de solidão.

Revisitação às vidas, em meio à madrugada, quando a insônia reina...

Goiânia, 24/12/06, 01:20h