Meus olhos alcançam a realidade,
Meu ser vive e caminha com verdade,
Meu coração sofre pela minha ingenuidade,
Minha vida recente-se pela instabilidade.
Meu ser caminha devagar,
Sem a um rumo chegar,
Um sentimento inconstante,
Vítima de um ser errante.
Embrenhado em momentos de solidão,
Meu ser sofre por viver na desilusão,
No amanhã mais uma incógnita,
Talvez na vida mais uma derrota.
A este ser sobrevivo,
Penosamente sinto o aviso,
Um ser racional, pés no chão,
Coração palpitante por emoção.
Momentos de vida, alguma alegria,
Na alegria chorar era o que meu coração queria,
Sinto o momento da perda,
Antes mesmo que aconteça.
Vivo ao máximo cada momento saboroso,
Saberá sempre a pouco, muito pouco.
Que se faça luz no meu caminho,
Que as decisões não me levem a um maior desalinho,
Que as decisões não me joguem num maior abismo,
No qual me encontro e ainda respiro.
Não sou forte, pensei que fosse,
O quanto sinto falta de amor, de carinho e de força.
O meu eu em desespero, aprisionado,acorrentado.
Escrita dia 25/10/06 ás nove da manhã.
No Escritório a trabalhar no meu Portugal
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