oh, meu senhor, de ti quao distante estou, uma nau sem rumo, ante tal destino aludido, navega em alto-mar sem cume.......
por que fui te abandonar, oh agua viva repousante? quisera eu, em meu consternado semblante, subir as alturas da graça, como dantes........
insensato fui, desviando-me,
egoista fui, nao amando-te,
justo nao fui, condenando-te
rebelde fui, recusando-te.
que farei entao, me senhor? sinto-me dividido..
por um lado, teu amor infinito, que sempre perdoa...
por outro lado, o amor de uma donzela, pelo qual meu pensamento em amores voa......
dai-me teu perdao, oh Deus, pois fui sempre um fiel amante, nao obstante tamanha falta gritante, por amar esta bela dona tao ofegante!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença