oh, meu senhor, de ti quao distante estou, uma nau sem rumo, ante tal destino aludido, navega em alto-mar sem cume.......
por que fui te abandonar, oh agua viva repousante? quisera eu, em meu consternado semblante, subir as alturas da graça, como dantes........
insensato fui, desviando-me,
egoista fui, nao amando-te,
justo nao fui, condenando-te
rebelde fui, recusando-te.
que farei entao, me senhor? sinto-me dividido..
por um lado, teu amor infinito, que sempre perdoa...
por outro lado, o amor de uma donzela, pelo qual meu pensamento em amores voa......
dai-me teu perdao, oh Deus, pois fui sempre um fiel amante, nao obstante tamanha falta gritante, por amar esta bela dona tao ofegante!