A madrugada demora passar
a cama fica tão fria...
rolo pra lá e pra cá
pedindo que venha o dia.
O dia passa sem traumas
ainda bem que a lua,
devolve a mim toda calma
eu saio a olhar a rua.
E outra vez meu cavaquinho
dedilhando ele eu sento,
tirando um som do meu pinho
ponho em ordem o pensamento.
Canções de tempos antigos
que embalaram o meu passado,
cantando pra lua eu sigo
mais que nunca apaixonado.
Às vezes a lua me trai...
e atrás das nuvens esconde,
e a madrugada se vai...
e você está tão longe.
São Paulo, Setembro de 2006.
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