Ao falar a palavra amor
pronuncie-a, de alma e coração,
pois sabes que o amor é incolor
o amor é paralelo da paixão.
Para quem nasceu do amor
jamais terá consigo solidão,
traz na alma a essência da flor
sabe perdoar, e sabe pedir perdão.
Oh! Meus lindos versos de infância!
Escritos por mãos da adolescência...
traz em ti, o amor com abundancia
a palavra simples e pura da inocência!
O ontem jamais morrerá...
viverá em ti a esperança,
a poesia em ti não perecerá
e os versos do poeta sempre criança!
Cantei, chorei, recitei...
do amor carnal, a natureza,
de todos os versos me orgulhei
a poesia para o poeta é a riqueza.
Um dia o meu corpo descansará;
o meu espírito escreverá por outras mãos...
e novamente o meu verso voltará
e o meu escrito não terá sido em vão.
"Este poema eu fiz no leito de um hospital; no momento em que eu estava recuperando uma cirurgia de um câncer, era um câncer de melanoma lentiginosa acral, (maligno), que por sorte minha estava começando, e por mais sorte ainda estava localizado na parte calcâneo do pé esquerdo, onze dias de internação no hospital nipo brasileiro, que com um trabalho magnífico da equipe médica, foi retirado o problema de mim; ainda grogue pelo efeito dos remédios eu compus este poema. São Paulo, 10 de Janeiro de 2001.São Paulo, Janeiro de 2001.
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