Olho para o teu corpo semi-nú,
Através deste vidro, tão frio,
Sinto o desejo de sermos um,
Vou caminhando sentindo o vazio.
Sentindo demais a ausência,
Cada dia que passa,
Desejando a tua presença,
Querendo beber o carinho da tua taça.
Olho para a tua imagem refletida,
Desejando ser quem tu abraças,
Neste espelho da vida,
Como não queria ser só uma lembrança.
Não queria ser o talvez,
Queria ser o agora,
Eu sei a vida requer sensatez,
Não quero ver-te ir embora.
Queria ser o teu amor incondicional,
Queria ser a felicidade no teu rosto,
Não um amor como outro qualquer banal,
Um onde não existisse lugar para o desgosto.
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