Meu coração desvairado
Não obedece os comandos da minha mente
E louco de saudade
Clama por ti
Oh! Amado Meu!
Onde estás que não me vês?
Procuras-me em vão?
Encontras tu, subterfúgios
Para aclamar a sua dor?
Ensinas-me, por favor!
Pois que meu peito explode
Em um só clamor
Sentindo as agruras de
Uma vida sem fim
Desfacelada pela falta de ti
Não sejas egoísta
Mostras-me os mecanismos
Do alívio da dor
Diga-me: amor estou aqui
Hoje, sempre e eternamente
Estou, estarei
Oh! Amado meu,
Receba esta súplica
Que atravessa campos, colinas
Tempos e épocas
E chega até ti
Em afagos de ternura
Como lenitivo para o
Espírito acalmando a
Mente e acariciando
O coração!