Quando os velhos da noite procuraram a sombra
Não mais a encontraram
Nem mais sentiram escuridão alguma.
Pois uma rosa brotou no jadim da esperança.
E o anjo pôs-se a jogar a lança
Que atravessou dois corações
Em prantos suaves do amor divino.
Divinamente enraizado na floresta da vida.
Mesmo sob o olhar de um dragão
Sob a fumaça do aquilão
Saltaram em meus os olhos o pranto do amor
O amor em minha alma
O amor que acalma
Salva
Vá!
Ordeno que vá!
Serpente das quatro línguas.
Serpente lúgubre da depressão.
Vá pelo impor e sobrepor de minhas mãos.
POis uma rosa brotou em meu coração.
É o amor.
Aquele do príncipio
Aquele do fim.
Aquele que ensina,
Venha o que vier,
Aquele que une
O homem a mulher.
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