Quem ousou jogar sentimento de tamanha plenitude fora?
O vulto que correu os corações escarnecidos
E zombou mentes desfalecidas,
Transformou o mais belo e sublime sentir
Em pedras dilaceradas da opacidade.
Mas quem é esta fera destemida?
Soltou seu grito lamentoso das almas perdidas
No vale das chamas engrandecidas.
Tem rompido e apagado o fogo das cansadas velas
Que flamejaram séculos acesas
Que iluminaram anos repletos de magia
Hoje invadidos por tamanha hipocrisia.
Quem tentou entrar no santuário sagrado?
E nem percebeu que queimava as suas vestes.
És Alexandre, Judas, Manson ou Hitler?
Um raio inquietou o imenso céu
Se desfez na grandeza de três brilhos
Mas que comungavam o mesmo corpo.
A terceira luz contou sua profecia.
A fera sangrenta de coração em pedra
É a ruína da vida e a morte do amor.
E o sentimento desprezado por Deus
É Maldade e a rebeldia em pesados aquilhões.
Alguém ousou em despresar o o amor
Alguém ousou em ignorar a luz
E nem percebeu que suas vestes queimam
E se desfazem em fogo sagrado.
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