Os humanos causavam grande inquietação,  
Saqueavam terras, sem hesitação.  
Elfos e Aovans a Yalpu queixaram,  
Suas moradas, também ameaçadas ficaram.  
Dronstar e Nalmor, em atos deleitavam,  
Todkin, no caos, se regozijava em vão.

Adnosterus e Ghayazeo, imparciais,  
Frente a Evor, observavam seus sinais.  
Dos desejos dos axsas, um novo plano,  
E novas formas brotaram, soberano.  
Eehrins, seres de poder e sabedoria,  
Emergiam do ECO, com graça e alegria.

Eehrins, das florestas guardiões,  
Como pastores, mantinham as criações.  
Fadas, ninfas, duendes, dríades também,  
Imortais, ajudavam axsas no bem.  
Mas os humanos, com avanços sem fim,  
Quebravam a harmonia, o mundo enfim.

Evor, novamente, se manifestou,  
Dois novos frutos, ao mundo entregou.  
O primeiro fruto, como pera rubra e branca,  
Sahra surgiu, com paciência franca.  
Cabeça de jaguar, corpo listrado a tigre,  
Tocou humanos, trouxe paz no brigue.

O segundo fruto, estranho ao olhar,  
Três pedaços, ao chão a repousar.  
Criaturas surgiram, de temor e admiração,  
Dragões nasciam, com grande distinção.  
Cabeça de lagarto, corpo de ave,  
Escamas brilhantes, de força suave.

Thyrah, o maior, de cor roxa fulgente,  
Ghyvril, esmeralda, fêmea reluzente.  
Uhlaan, a branca, de escamas metálicas,  
Três dragões, em formas enigmáticas.  
Manifestação do poder, dos axsas a inspiração,  
Reequilibrando a terra, sua renovação.

Com as novas formas, o mundo a encantar,  
Sahra e dragões, harmonia a restaurar.  
Os humanos aprenderam a respeitar,  
E a natureza, novamente, a florescer,  
Kanpilo Neuteraq, uma canção a se entoar,  
Nas tavernas, bardos, histórias a tecer.