“ – Mas que fez ele? – indagou Sally. Beneficência, supunha. E eram felizes os dois? indagou Sally; (...), pois, admitia, nada sabia deles, apenas saltava às conclusões, como se faz: pode-se acaso saber alguma coisa, mesmo da gente com quem se vive todos os dias? indagou. Não somos todos uns prisioneiros?(...). Desprezada das relações humanas ( eram tão difíceis as pessoas), fora muitas vezes ao jardim, receber das suas flores uma paz que os homens e as mulheres não lhe davam nunca.”
Virginia Woolf- Mrs. Dalloway (pág.193)
Eloisa Alves
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