PRESO, MAS COM ESPERANÇA
Meu corpo que tão velho ficou,
olho pelas janelas, onde preso estou.
Jamais terá como sair, pois esse é o corpo que recebi.
Os nossos corpos, são únicos,
nascemos, vivemos e morremos nele,
pois quando as janelas começam a se fechar
e o som se abafar, o fim está prestes a chegar.
Eu aqui dentro, encarcerado,
nada posso fazer para esse quadro reverter,
e o que apenas me resta, é o remanescente viver.
Acredito muito, numa promessa de outrora,
onde menciona, que um dia, todas essas
coisas irão se findar, cabe a mim,
acreditar.
_Pedro A. D. Moraes
20-05-23 / Sábado
23:18
Pedro Moraes
© Todos os direitos reservados
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