A escuridão, essa terrível opressora,

Que constrange, sempre presente,

Nos oprime constantemente,

Torpe e vil, déspota invasora.

 

Não nos deixa ver a luz,

E por isso todos somos cegos,

E tal qual simples morcegos,

Nosso eco nos conduz

 

Nosso ego nos induz,

A mera  criatura  que tateia

Nos envolve nessa teia

 

Nos aprisiona e cerceia,

E o inconsciente cambaleia,

Errante em busca de luz.

BRUNO
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