A humanidade é tão fraca,
Assim como é tão frágil a vida.
Queria eu poder salvar o pouco que amo,
Mas parece-me que há algo a puxá-los a uma dimensão perdida...
Aquela que mais tenho apreço
Entre amigos, sendo devorada pelo câncer implacável...
Eu queria curar com um toque, mas sou impotente.
Mereço sofrer por sempre ter sido execrável?
E cabe a mim penar, vendo tudo definhando
Até que eu mesmo passe por tal processo...
Vou engolindo angústias, mastigando a impotência
E vendo um custo a se pagar por cada mísero progresso...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença