Tudo parece justo e correto sob particular ponto de vista.
A ordem é artificial. Negamos a natureza,
E, no entanto, sem a lei, tudo seria bestial,
Posto que a animalidade humana prevaleceria.
Precisamos de um porto seguro para amarrar os instintos.
Carecemos da atenção e construção de intelectualidade
Para enganarmo-nos de que somos sábios, mas isto é máscara.
O rosto sem maquiagem é de uma feiura ímpar...
Tudo é certo no que fazemos, pois há cretinice.
Justifica-se o erro porque a maioria o comete
E perpetua-se a canalha das coisas, o comportamento errático,
Mas tido como normal nas imensas desigualdades do ser.
Música cacofônica do que é a humanidade...
Contradição ambulante a qual nenhuma criatura, de fato, compreende,
E mesmo anjos perdem seu caminho se existirem e olharem
Para o que somos no infinito paradoxo e nas multidões do homem...
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