Cachorro, tu és o amigo
Mais leal e companheiro
Do homem, o qual acompanha
Aonde for o dia inteiro
E da roça ele só volta
Se o dono voltar primeiro.
Toma conta dos pertences
Do seu dono, e os vigia:
Não deixa estranho encostar,
Isso faz com maestria
E se alguém se atrever
Vai lamentar a ousadia!
Pra caçar ele é esperto,
Entende todo o traçado!
Vai à frente e sente tudo,
Seu olfato é aguçado,
Quando encontra a sua caça
Avisa com um acoado.
Em casa todas as noites
Vigia a casa do dono,
Com o mínimo ruído
Ele desperta do sono
E afugenta o ladrão
Atrapalhando o seu plano!
Se o dono ralha com ele,
Obedece-o continente;
Deita-se no seu cantinho
Parece até que é gente,
Mas se chamado ele for
Volta imediatamente.
A alegria é a mesma,
As iras não lhe consomem;
Não guarda qualquer rancor,
As tristezas dele somem,
Por isso acho o cachorro
O melhor amigo do homem!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 31 de maio de 2006
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