Já sentado na cadeira eu me acomodo
Esperando a presença doce e plena,
O espetáculo só começa desse modo,
Quando ela, a bailarina, entra em cena.
A orquestra, então, começa a sinfonia
E a dançarina inicia o seu bailado;
A platéia em silêncio se extasia
Com a beleza do seu rodopiado.
Num momento ela parece uma libélula
Que caça n’água um lugar para pousar,
Noutro, ainda, ela curva, baixa e pula
Parecendo um beija-flor a levitar!
Com seus gestos suaves enternece
O semblante de todos, e contamina
A platéia, que de pronto se enaltece
Para aplaudir a elegante bailarina.
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 05 de maio de 2006
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença