Ele sente as energias, sente as batidas entende as batalhas,
Não é vítima nem réu, é a casa, a massa, às vezes pássaro sem asa.
Sob o domínio da mente, segue ordens mas inconscientemente age de acordo com o que quer (e sente)
Eu vivo perdida dentro de um, muitas vezes me sinto fora dele...
E quantas vezes dele eu quis fugir, foram tantas!
Ainda dentro dele, presa nele, assisti na arquibancada quantos machucados adquiriu com o tempo,
Quantas vezes foi usado por abraços falsos e beijos vazios sem ter pra onde correr.
Às vezes ele sofria e expressava as agonias que ferviam dentro desse peito....
Finalmente resolvi protagonizar e tomei a forma dele
Fiz dele um templo adornei, pintei, alimentei e Brotei nele sorrisos
O livrei de culpas, despejei sobre ele banhos de oração e proteção Divina.
Pelo que sei sou sua dona, faço com ele o que eu quiser,
A missão mais difícil é protegê-lo, mas todos os dias o tenho feito.
Ele se apresenta como CORPO nossa eterna morada, até que não exista mais, afinal ele é só matéria.
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