Saio debaixo da tarde
E sigo noutra direção,
Onde há chama e abismo
E uma figura alada no caminho.
À beira do Canyon, sentamos.
À beira do Canyon, bebemos.
À beira do Canyon, sonhamos.
Ela, infernal, engole o meu vinho,
Eu, anormal, tomo sua vida
E dou-lhe outra...
Outra forma de voar,
Sem asas,
Sem medo!
À Savyla Thalia
SALOMÃO AMAZONAS BARROS
© Todos os direitos reservados
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