Autor Marco AntOnio dos Santos da Silva
16/01/2017
O poeta da Praça apareceu!
E perguntou?
Cadê o poeta que aqui escrevia e recitava
suas poesias?
_Gritando!
Abra o coração
E na simplicidade
da saudação
Me dê um bom dia!
Assim o poeta dizia...
_Depois
Abra seu coração...
E deixe
ENTRAR...
e SAIR...
O amor!!!!
O poeta mesmo dizia:
Recita poeta!
Varra o coração
Ao deitar e ao acordar
E na simplicidade do dia
Dê sempre um bom dia!
Assim:
O poeta RECITAVA mais um dia!
O poeta era meio que de veneta
Quando menos esperava
Ele recitava:
_GRITAVA
Corações!grandes e fechados
Corações!gradeados
Corações!bem trancados
Corações! de senhas
Corações! sem donos!!
O poeta da praça não era aplaudido!
Sorrindo...o poeta meio pirado
_GRITAVA!
Desnuam-se dos farrapos materiais
E olhem no espelho
Os seus nus!
E vejam seus corações!
O poeta da praça assim saia...
Voltava no outro dia
Esperando o bom dia!!
E sempre chegava
Perguntando:
Cadê o poeta da praça, que aqui vivia
recitando suas poesias?
Cadê o poeta da praça?
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